Como Primeiro post oficial do conteúdo proposto vou citar um artigo que me inspirou no início das minhas degustações. Enviado por um grande amigo Robson Lopes que hoje degusta Guinness direto da fonte (Irlanda).
O artigo trata de forma simples e objetiva como iniciantes no mundo do Vinho conseguirão aproveitar os momentos ao lado desta bebida que vem tomando cada vez mais o mercado nacional.
Sites relacionados: meuvinho ; winestore; reidoswhiskys.com.br
Chega de papo.
Aguardo comentários.
Cheers!
fonte: http://vidasimples.abril.com.br/subhomes/comer/comer_237839.shtml
VINHO SEM FRESCURA
Para saber escolher um bom vinho, não é preciso ser um estudioso. O segredo é beber para conhecer (oba!)
Pânico.Você está num bom restaurante e o garçom traz a carta de vinhos, grande, pesada, ameaçadora. São mais de 500 itens, garrafas de nomes mirabolantes e origens de todos os cantos do planeta. Uma esfinge para a qual você não tem resposta. Que fazer? Branco, tinto? Chileno, italiano? Chardonnay, Merlot? (Aliás, o que será “merlot” – uma cidade, uma região, uma uva, um tipo de vinho, uma marca?!)
A boa notícia é que nos últimos anos o Brasil passou a importar e a produzir bons vinhos, contando hoje com um estoque invejável de produtos. A notícia incômoda é que o consumidor não teve ainda tempo nem condições de acompanhar a oferta. O resultado é que sobrevive entre nós uma aura de esnobismo em relação ao vinho, indicando (falsamente) que, para apreciar a bebida, é preciso ter muito dinheiro e muito conhecimento. Assim, muita gente desiste de experimentar só de imaginar que possam ser necessários anos de estudo e conhecimento para escolher o que beber.
Mas a verdade é bem diferente: há vinhos bons e baratos, assim como é possível apreciar um bom vinho mesmo que não se tenha uma longa experiência na área.Além do mais, quem disse que fazer uma escolha é algo tão aterrador? Será que não existem atalhos para que possamos escolher o que beber, sem que seja preciso carregar um gigantesco cabedal de conhecimento?
A resposta pode ser buscada no dia-a-dia dos apreciadores de bebidas no Brasil. Vejamos o seu caso: você gosta de cerveja? Fica constrangido quando tem que pedir uma cerveja num bar? Provavelmente não, porque sabe bem a marca e o tipo que quer beber. E como chegou a essa decisão? Fazendo cursos? Lendo uma extensa literatura? Provavelmente não: você deve ter bebido mais de uma marca e, por sua experiência pessoal, determinou aquela de sua preferência.
O mesmo pode ser feito com relação ao vinho. Da mesma forma como faz o cervejeiro, aquele que quer beber vinhos com freqüência não precisa começar pelos livros ou pelos cursos, mas pelo seu próprio prazer.É seu paladar, seu gosto, que dirá aquilo que o agrada, o tipo de vinho que prefere.
Isso não quer dizer que, uma vez experimentado um vinho que agrada, o bebedor vá ficar a vida inteira amarrado nele. Em primeiro lugar, porque o gosto,bem como o vinho, evolui – os habitantes da Grécia antiga bebiam vinho misturado com especiarias e água, o que não mudou muito durante a Idade Média, mas já não acontece hoje (a não ser em coquetéis e ponches). Depois, a oferta agora é tão variada que dificilmente alguém gosta somente de um tipo de vinho – a tendência é termos várias preferências.
Mas, para começar, não é mau identificar os vinhos que agradaram o paladar – pode até tomar nota de seu nome –, da mesma forma que convém ir memorizando aqueles que desagradaram, para que sejam evitados. O apreciador curioso terá cada vez mais prazer, cada vez que vai ao supermercado ou à importadora, ao comprar uma garrafa daquele vinho que já sabe que aprecia, e ao mesmo tempo comprar uma outra que não conhece (seja pega ao acaso, seja por indicação de amigos ou de algum artigo na imprensa especializada). É muito gostoso experimentar um vinho novo, cotejá-lo com suas preferências. Se gostar, vai para a lista dos que você poderá pedir numa próxima compra ou no restaurante. Senão, vai para a lista negra.
O tipo de vinho importaCom o tempo, você vai notar que muitos dos seus vinhos do coração têm coisas em comum. Por exemplo: são todos argentinos ou espanhóis ou gaúchos. Como cada país tem determinadas características climáticas, de terreno, de tradições de cultivo e de produção da bebida, ocorre que seus vinhos tenham algumas características comuns.
Talvez você prefira a fineza dos vinhos franceses (mais sutis e delicados na boca) à potência dos californianos (de sabores marcantes), ou vice-versa. Outro exemplo: você pode perceber que, independentemente do país, os vinhos de que você tende a gostar são feitos com a mesma uva, e então você descobre que tem uma queda pela Chardonnay (de vinhos brancos), ou pela Cabernet Sauvignon (de tintos) – duas uvas tradicionais das regiões francesas da Borgonha e de Bordeaux,respectivamente, mas que hoje dão origem a vinhos em inúmeros países produtores. Sendo assim, quando for ao restaurante, já sabe que pedirá um vinho daquela região ou daquela uva preferida, o que reduz em algumas centenas o leque de opções disponíveis. É normal que pessoas se afeiçoem a determinadas uvas, pois cada uma delas tem características aromáticas e de sabor bem típicas.
A propósito porque eu escolhi um artigo deste antes de publicar uma receita?
Simples, eu normalmente escolho o vinho antes ou abro antes pra degustar durante um preparo.
Tudo a ver!
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